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{novembro 2, 2015}   Canto triste de lamentação: homenagem à Taís Araújo

Oxalá possamos gritar: “escravidão nunca mais”. E enxugando as lágrimas podemos responder às discriminações com o AMOR como o fez Taís Araújo. E vamos um dia, que só Deus saberá, poderemos dizer todos juntos, como no Apocalipse, sem vingança e rancor:”Tudo isso passou”.

Leonardo Boff

A Igreja Católica, na liturgia da Sexta-feira Santa, que celebra a crucificação de Jesus, coloca em sua boca estas palavras pungentes:

”Que te fiz, meu povo eleito? Dize em que te contristei! Que mais podia ter feito, em que foi que te faltei? Eu te fiz sair do Egito e com maná de alimentei. Preparei-te bela terrra, e tu, a cruz para o teu rei”.

A paixão de Cristo continua na paixão do povo afrodescendente, na discriminação como foi sofrida pela atriz Taís Araújo. Falta a segunda abolição, da miséria, da fome do desemprego e da discriminação.

Em solidariedade à atriz Taís Araújo publico este pequeno poema-reflexão, imitando a liturgia da sexta-feira santa, como solidariedade contra a discriminação de que foi vítima. Penso que ela foi discriminada não só por sua negritude, mas por ser uma excelente artista e de singular beleza. Há nisso tudo também inveja e sentimentos menores…

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et cetera